Chefes da PC falam da guerra contra facções em Minas após morte de ex-delegado em SP

Lideranças da
Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG)
falaram, nesta quarta-feira (17), sobre o combate às facções criminosas no estado. O tema ganhou força nos últimos dias após o assassinato do
ex-delegado geral da Polícia Civil de São Paulo
, Ruy Ferraz Fontes.

Em entrevista à Itatiaia, Leticia Gambodge, chefe da PCMG, chamou Ruy de “grande referência no país no combate às facções criminosas e no crime organizado”.

Gabodge chamou o combate ao crime organizado de “luta a qual não vamos ceder”. “Podem ter certeza que o crime nunca sairá vencedor. O Estado sempre vai se sobrepor a esses criminosos”, afirmou.

Julio Wilke, superintende de investigação da Polícia Judiciária, disse que integrantes de facções criminosas são tratados como “terroristas” em
Minas Gerais
.

“São terroristas, não são mais criminosos. Não são vítimas da sociedade. Aqui, nós vamos tratá-los como terroristas. Força máxima das nossas policiais. Aqui, não tem dominação de território, golpe contra o Estado Democrático de Direito. Quem dita as regras somos nós, o Estado”, comentou.

Relembre o crime

Ex-delegado geral da Polícia Civil de São Paulo,
Ruy Ferraz Fontes foi brutalmente assassinado na noite dessa segunda-feira (15) em Praia Grande, no litoral paulista.

Leia mais:

O homicídio aconteceu quando o ex-delegado dirigia pela cidade. Ele foi perseguido pelos criminosos, que atiraram de fuzil contra o seu carro, perdeu o controle da direção e colidiu contra um ônibus.

Nas imagens, é possível visualizar que, após a colisão, homens encapuzados e fortemente armados desceram de um veículo, foram onde estava o delegado e efetuaram mais disparos.

Conhecido por combater o PCC


Ruy Ferraz Fontes
atuou por mais de 40 anos na Polícia Civil de São Paulo. Atualmente, estava aposentado e trabalhava como secretário de Administração na cidade de Praia Grande.

Durante seu tempo na corporação, se destacou como referência no enfrentamento ao PCC e atuou na prisão de Marcos Willians Herbas Camacho, o
Marcola
.


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