Após pressão, COP30 autoriza pratos típicos do Pará como açaí e tacacá

A Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) decidiu rever o edital que definia as regras de alimentação durante a COP30, em Belém. A primeira versão havia proibido a comercialização de pratos típicos do Pará, como açaí, tucupi e maniçoba, sob justificativa de risco de contaminação.

A decisão gerou críticas de chefs de cozinha e de autoridades locais, que cobraram a revisão do documento. Um dos articuladores da mudança, o ministro do Turismo, Celso Sabino, gravou um vídeo nas redes sociais para comemorar a liberação e afirmou que o veto inicial foi um erro.

Veja o vídeo:

“A OEI cometeu um grave equívoco ao impedir a presença dos principais produtos da gastronomia paraense. Nossa culinária é reconhecida mundialmente pela sua qualidade e sabor. Belém, inclusive, tem o título de Cidade Criativa da Gastronomia pela Unesco”, disse o ministro.

Sabino disse ter tratado do assunto com representantes da OEI e com o secretário especial da conferência, Valter Corrêa.

Com a alteração, os alimentos poderão ser vendidos nos restaurantes e quiosques credenciados dentro da conferência, que acontece em novembro na capital paraense.

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