Governo de Minas garante conclusão de hospitais regionais e leva atendimento especializado para mais perto da população

O Governo de Minas está virando uma página importante na saúde pública do estado. Depois de anos, cinco hospitais regionais — Divinópolis, Teófilo Otoni, Sete Lagoas, Conselheiro Lafaiete e Governador Valadares — voltaram ao canteiro de obras e têm previsão de entrega até 2026. Serão cerca de 1.400 novos leitos, incluindo UTIs adulto e pediátrica, semi-intensivos e leitos especializados, planejados de acordo com as necessidades de cada região, beneficiando 6,7 milhões de pessoas em Minas Gerais.

Os recursos para finalizar as obras dos novos hospitais regionais vêm de acordos de reparação firmados pelo Governo de Minas. A maior parte do investimento, cerca de R$ 985 milhões, é proveniente do entendimento firmado com a mineradora Vale, mediado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Ministério Público e outras instituições, após o rompimento em Brumadinho. No caso do Hospital Regional de Governador Valadares, o financiamento será feito com valores do acordo com a Samarco, resultado das ações de reparação pelo desastre ambiental ocorrido em Mariana, em 2015.

Esses investimentos representam um marco para a saúde pública mineira. A entrega das novas unidades vai ampliar o acesso a cirurgias eletivas e reduzir a fila de espera em todo o estado, além de descentralizar os atendimentos de média e alta complexidade. O objetivo do Governo de Minas é garantir que mais mineiros tenham serviços essenciais perto de casa, com mais conforto, agilidade e qualidade no atendimento — um legado que ficará para as próximas gerações.

Impacto direto em cada região

Em Divinópolis, no Centro-Oeste, o Hospital Regional Divino Espírito Santo terá 202 leitos e vai desafogar a demanda de unidades já sobrecarregadas, como o São João de Deus e a UPA local. A construção da unidade, paralisada por quase dez anos, foi retomada em 2023 e deve ser concluída no segundo semestre de 2025, beneficiando mais de 1,3 milhão de pessoas.

Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, vai receber um hospital com 432 leitos, que vai reorganizar a rede de urgência e emergência e alta complexidade, e vai somar aos hospitais que já existem na região da macrorregião Nordeste. O Hospital Regional vai contar com bloco de internação, apoio ao diagnóstico e terapia obstétrica, UTI, pronto-socorro, farmácia e centro cirúrgico. Serão mais de 430 novos leitos, sendo 40 Unidades de Terapia Intensiva (UTI) adulta, pediátrica e neonatal. A previsão é de conclusão ainda em 2025, atendendo aproximadamente 835 mil moradores.

Em Governador Valadares, o novo hospital regional vai ampliar o número de leitos, melhorando o acesso aos serviços de saúde de média e alta complexidade, beneficiando pelo menos 700 mil pessoas de 51 municípios que compõem a macrorregião de Saúde Leste. A nova unidade terá 176 leitos de internação, 40 de UTI e 10 de semi-intensivos, além de nove salas de cirurgias. A entrega está prevista para o primeiro semestre de 2026.

Já Sete Lagoas terá uma unidade com a mesma capacidade de 226 leitos, incluindo centro de queimados e serviços de cardiologia e neurologia de alta complexidade. Destaque, também, para um bloco cirúrgico com nove salas para cirurgia e um ambulatório com oito consultórios. A obra deve ser finalizada no primeiro semestre de 2026, atendendo cerca de 650 mil habitantes de 35 cidades que compõem as microrregiões de Saúde de Curvelo e de Sete Lagoas.

Conselheiro Lafaiete, na região Central, contará com 97 leitos, blocos cirúrgicos e atendimento especializado em diversas áreas. Com processo de retomada em ritmo acelerado, a previsão é de entrega no segundo semestre de 2026, beneficiando aproximadamente 800 mil pessoas de 51 municípios que fazem parte da macrorregião de saúde Centro-Sul do estado, entre eles Barbacena, São João del-Rei, Congonhas e Conselheiro Lafaiete.

Atendimento mais perto e rede de saúde mais equilibrada

Com a conclusão dessas obras, a rede hospitalar mineira vai se tornar mais equilibrada, diminuindo os chamados vazios assistenciais e evitando deslocamentos longos para quem precisa de atendimento especializado. A estratégia é descentralizar os serviços e ampliar a oferta de leitos, o que também reduz a pressão sobre hospitais de Belo Horizonte e de outros grandes centros.

Para o Governo de Minas, finalizar esses hospitais é mais do que cumprir um cronograma: é entregar dignidade e acesso a milhões de pessoas que esperam por atendimento de qualidade há anos. Até 2026, as portas dessas unidades estarão abertas, e a saúde pública estará mais próxima de casa para milhões de mineiros.

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