Brasileiro é condenado a 10 anos de prisão por tentar matar Cristina Kirchner

O brasileiro
Fernando Sabag Montiel, de 38 anos
, foi condenado a 10 anos de prisão pelo assassinato da ex-presidente da Argentina
Cristina Kirchner
, em 2022. A namorada dele, Brenda Uliarte, de 26 anos, considerada cúmplice, pegou oito anos de prisão.

Montiel recebeu a acusação de
tentativa de homicídio
agravado com arma de fogo. A pena, somada a outras que ele já tinha anteriormente, pode chegar a 14 anos no total, segundo um tribunal de Buenos Aires.

Um terceiro envolvido, Nicolás Carrizo, foi absolvido pela Corte. O fechamento da sentença será no dia nove de dezembro.

A tentativa


Fernando Montiel tentou matar a ex-presidente da Argentina a tiros
. Ele se juntou a apoiadores que a esperavam na porta da casa dela em Buenos Aires e, quando ela tirava fotos e dava autógrafos, o rapaz disparou contra a mulher a poucos centímetros do rosto dela. A arma, porém, falhou, e ele foi contido pela Polícia Federal argentina.

Conversas com Uliarte com Montiel mostravam que havia um plano para matar a ex-presidente. A Polícia Federal encontrou evidências de que Carrizo, amigo do casal, também sabia do ataque e chegou a oferecer uma arma aos criminosos.

Quem é Fernando Montiel

O
documento do brasileiro obtido pela Polícia Federal argentina aponta que ele nasceu em São Paulo, mas que não é filho de brasileiros e vivia desde a década de 1990 no país vizinho, para onde se mudou aos seis anos.

Os registros comerciais afirmam que o brasileiro tem autorização para atuar como motorista de aplicativos na Argentina e tem um carro em seu nome. Sabag Montiel já recebeu uma advertência por ser detido em 2021 por pote ilegal de arma. Na ocasião, Montiel levava uma faca de 35 centímetros de comprimento. Segundo a imprensa argentina, ele disse aos policiais que a faca era para “defesa pessoal”.

Informações da polícia argentina, segundo a BBC e veículos de imprensa locais, apontam que Montiel possui tatuagens com símbolos nazistas, além de se identificar em suas redes sociais como Fernando ‘Salim’ Montiel e era seguidor de grupos como ‘comunismo satânico’, entre outros ‘ligados ao radicalismo e ao ódio’, como definiu o portal do jornal La Nación, de Buenos Aires.


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