Bolsonaro retira lesões na pele e exame confirma câncer não melanoma; entenda

O
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
passou por um procedimento médico para a retirada de oito lesões cutâneas. De acordo com laudo divulgado pela equipe do Hospital DF Star, em Brasília, duas das lesões apresentaram carcinoma de células escamosas “in situ”, um tipo de câncer de pele não melanoma. O procedimento aconteceu no último domingo (14).

O
médico Claudio Birolini
, chefe da equipe cirúrgica que acompanha o ex-presidente explicou que as lesões, localizadas no tórax e em um dos braços do ex-presidente, são “precoces” e “demanda apenas de avaliação periódica”.

“Duas das lesões vieram positivas para o carcinoma de células escamosas, que não é nem o mais bonzinho e nem o mais agressivo, mas, ainda assim, é um câncer de pele”, disse Biroloni.

Diferença entre melanoma e não melanoma

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), existem dois tipos principais de câncer de pele: o melanoma, que tem origem nas células produtoras de melanina, sendo mais frequente em adultos brancos, segundo o Ministério da Saúde; e o não melanoma, que é o mais frequente no Brasil, responsável por 30% de todos os casos de tumores malignos registrados no país, apresenta altas taxas de cura.

Já o termo “in situ” significa que as células alteradas ainda estão restritas à camada mais superficial da pele, sem invasão de tecidos mais profundos.

Situação clínica

Além do procedimento dermatológico, Bolsonaro foi internado na terça-feira (16) após passar mal durante a prisão domiciliar. Segundo os médicos Cláudio Birolini e Leandro Echenique, o ex-presidente apresentou queda de pressão, vômitos e pré-síncope, quadro que melhorou após hidratação venosa.

Os exames também identificaram persistência de anemia e alteração da função renal. Uma ressonância magnética do crânio descartou alterações agudas.

Episódio drástico

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o pai passou por “um episódio drástico”, com vômito em jato e quase 10 segundos sem respirar. Segundo ele, a primeira-dama Michele Bolsonaro prestou os primeiros cuidados.

Flávio acrescentou que o ex-presidente enfrenta um “desgaste emocional” após a condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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