

Após condenação de Bolsonaro, anistia volta a ser discutida no Congresso
Após a
condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe de Estado
parlamentares da oposição articulam a votação de um projeto para anistiar todos os condenados
Pressionado, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), conduzirá uma reunião de líderes na próxima terça-feira (16) para definir a pauta da Casa e o tema deve ser novamente debatido.
Nas últimas, Motta tem afirmado que não há definição em torno da proposta, que conta com uma ferrenha rejeição de deputados da esquerda. O governo também se mobiliza e já começa a contar votos para derrubar a aprovação do texto no plenário, apesar de a oposição ter conseguido um apoio de peso: o Centrão, grupo formado por PP, União Brasil, Republicanos e PSD.
Na mira: 2026
O movimento em favor da anistia a Bolsonaro é capitaneado pelo governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), um potencial candidato à Presidência em 2026, mas que depende da bênção do ex-presidente, de quem foi ministro da Infraestrutura.
Correligionário de Motta, Tarcisio veio pessoalmente a Brasília negociar com o Centrão o apoio ao texto e pedir que o presidente da Câmara paute a proposta.
Falta combinar com os russos
Apesar de as negociações na Câmara estarem a todo vapor, a
aposta dos governistas
O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), articula a votação de um
projeto alternativo
Entretanto, o texto não derruba a condenação de Bolsonaro e seus aliados, como propõem os deputados.