Fux bate ‘recorde’ e faz voto mais longo da história recente do STF

Com
pareceres divididos e comemoração das defesas
, o voto do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF),
durante a sessão da Primeira Turma no julgamento da trama golpista
foi o mais longo da história recente da Corte – somando 13h40 contando as pausas, e quase 11h sem contar com os intervalos.

A leitura das decisões do ministro, nesta quarta-feira (10), superou o recorde anterior, de Celso de Mello, em 2019, durante o julgamento que reconheceu a homofobia como espécie de racismo, à época, com 6h30 divididas em dois dias de julgamento.

Fux votou pela absolvição de Alexandre Ramagem, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira, Jair Bolsonaro e Almir Garnier em todos os cinco crimes pelos quais foram acusados.

Mauro Cid e Braga Netto, por sua vez, foram condenados pelo ministro por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O ministro abriu a primeira divergência durante o julgamento, que, até então, tinha dois votos pela condenação dos acusados em todos os crimes, do relator do caso, Alexandre de Moraes, e do ministro Flávio Dino.

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