

William Bonner: entenda a ‘dança das cadeiras’ da Globo após saída do apresentador
A
saída de William Bonner do Jornal Nacional
Bonner estreou na TV Globo em 1986 e, desde então, passou por diversos programas da emissora. Ele já foi apresentador do SPTV, do Jornal Hoje, do Fantástico e do Jornal da Globo, antes de ocupar um espaço na bancada do Jornal Nacional, em 1996, como substituo de
Cid Moreira (1927-2024)
Três anos depois de assumir a apresentação, Bonner se tornou editor-chefe, em 1999. Atualmente, ele comanda o telejornal noturno ao lado de Renata Vasconcellos, que está no cargo há 11 anos, desde 2014. Com a saída do jornalista, Vasconcellos recebe um novo colega de trabalho.
O que muda com a saída de William Bonner?
William Bonner será substituído por César Tralli, atual apresentador do Jornal Hoje. O jornalista, por sua vez, terá Roberto Kovalick, líder do Hora Um, em seu lugar. Com isso, Tiago Scheuer passará a comandar o primeiro jornal do canal.
Já nos bastidores, quem substitui Bonner é a editora-chefe adjunta do programa, Cristiana Sousa Cruz.
As mudanças entram em vigência a partir do dia 3 de novembro, data em que Bonner se despede oficial do Jornal Nacional. A partir do ano que vem, o comunicador passa a apresentar o Globo Repórter, ao lado de Sandra Annenberg.
A partir do dia 3 de novembro de 2025:
- O Jornal Nacional, transmitido às 20h30, será apresentado por César Tralli e Renata Vasconcellos;
- O Jornal Hoje, transmitido às 13h25, será comandado por Roberto Kovalick;
- O Hora Um, transmitido às 4h, terá Tiago Scheuer como âncora.
- O Globo Repórter, transmitido às 22h30 de sexta-feira, será apresentado por William Bonner e Sandra Annenberg.
O que motivou a saída de Bonner?
A substituição de Bonner já vem sendo tratada com a Globo há cerca de cinco anos. A ideia partiu do próprio jornalista, que manifestou desejo de abrir mão de funções executivas e da atuação no jornalismo diário para ter mais tempo para sua família e atividades pessoais.
“Foram cinco anos, desde a minha primeira conversa com a direção do jornalismo sobre o desejo de reduzir a carga horária e as responsabilidades exigidas pela chefia e pela apresentação do JN. […] E, finalmente, podemos todos conversar sobre essas conquistas e movimentos sem reservas”, relatou Bonner.
Ele também mencionou a necessidade de diminuir o ritmo na profissão. “São 29 anos e quatro meses de JN. Exatos 26 anos como chefe da equipe de editores, comandando reuniões, avaliando pautas, planejando edições, apresentando as notícias a milhões. Nesse período, tornei-me pai, vi minhas crianças acharem que se tornaram adultos. Mudaram de endereço, até de país”, relembrou.