Julgamento de Bolsonaro: STF reforça esquema de segurança no prédio da Corte

O Supremo Tribunal Federal (STF) montou um esquema especial de segurança para o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus no processo que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

De acordo com a Corte, policiais judiciais trabalham em regime de plantão 24 horas por dia, em escala de revezamento. Para reforçar a segurança, o STF solicitou apoio de agentes de tribunais de outros estados, para formar uma força-tarefa.

“A partir desse planejamento e da atualização constante das análises de risco, o STF adapta os meios e estratégias de atuação para garantir a segurança institucional e do público envolvido”, afirmou o STF.

Controle de acesso

O acesso ao prédio foi restringido: apenas pessoas previamente credenciadas vão poder entrar no plenário da Primeira Turma, onde vai acontecer o julgamento.

Todos os presentes precisam passar por pelo menos dois pontos de checagem com detectores de metais, além de revista feita por agentes de segurança.

Outro ponto reforçado é a inspeção obrigatória de veículos que entram no estacionamento da Corte.

Cães farejadores

O STF também está realizado a vistoria do prédio com o auxilio de cães farejadores que detectam explosivos.

No dia do julgamento, o plenário da primeira turma também vai passar por uma varredura minuciosa dos cães farejadores além do aumento de agentes dentro do plenário.

Como medida preventiva, o STF vai substituir os copos de vidro e as xícaras por copos descartáveis de papel.

A restrição de consumo de água e café também deve ser implementada: apenas ministros, advogados e réus têm permissão para beber dentro do plenário da primeira turma.

Ação com a secretária de segurança

De acordo com o Supremo, as medidas de segurança são realizadas em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF).

Entre as ações, estão o fechamento da Praça dos Três Poderes, monitoramento aéreo com drones equipados com câmeras térmicas, aumento do policiamento ostensivo e revista de pessoas em situações suspeitas nos arredores do prédio.

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