CPMI do INSS: relator apresenta plano de trabalho com foco em irregularidades desde 2015

O relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), apresentou nesta terça-feira (26) o plano de trabalho com seis eixos centrais de investigação.

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O documento também prevê que as apurações sobre fraudes no instituto retroajam até 2015 e fixa prazo de 180 dias para a conclusão dos trabalhos.

“Concentramos nossos trabalhos a partir do ano de 2015, abrangendo os governos Dilma 2, Temer, Bolsonaro e Lula 3. A fixação desse recorte temporal responde a princípios constitucionais e processuais fundamentais, tais como segurança jurídica, proporcionalidade e celeridade”, afirmou o relator.

Os seis eixos definidos são:

  • Mapeamento do esquema fraudulento e modus operandi;
  • Identificação e responsabilização dos envolvidos;
  • Impacto nas vítimas e no erário;
  • Rastreamento do caminho do dinheiro;
  • Análise de falhas institucionais e dos mecanismos de controle.

Requerimentos

A CPMI começou os trabalhos com mais de 900 pedidos de requerimento, mas a expectativa é de que apenas 35 sejam votados nesta terça-feira. Entre eles está o requerimento para convocação de autoridades para esclarecer as fraudes nos descontos associativos do INSS.

Também foram apresentados pedidos para chamar ex-ministros da Previdência Social de diferentes governos: Eduardo Gabas (Dilma Rousseff), Marcelo Caetano (Michel Temer), José Carlos Oliveira (Jair Bolsonaro) e Carlos Lupi (Lula 3) — este último deixou o cargo em maio, após a revelação do esquema.

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