

Garis que trabalhavam com Laudemir pedem mudança de rota após crime em BH
Dois garis que trabalhavam com Laudemir Fernandes, de 44 anos, assassinado no dia 11 de agosto enquanto fazia coleta no bairro Vista Alegre, região Oeste de Belo Horizonte, pediram para ser transferidos de rota. O pedido foi aceito pela empresa. O outro gari da equipe e a motorista que estavam no dia do crime estão de férias. Na ocasião, atuavam uma motorista e quatro garis.
Em nota divulgada nesta quinta-feira (22), a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) informou que a rota em que Laudemir trabalhava “continua sendo executada normalmente, com outros profissionais”.
Revolta após confissão
Na quarta-feira (21), colegas de trabalho de Laudemir realizaram uma manifestação pedindo justiça. O ato ocorreu após Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos,
confessar o crime
Segundo o depoimento, Renê afirmou que estava com a arma no colo e que disparou para o alto após se sentir ameaçado. Thiago Rodrigues, que também trabalhava no dia do crime e hoje está de férias, rebateu a fala do acusado:
“Mentira.
Ninguém sabia que a arma estava no colo dele, até porque o vidro estava um pouco fechado
Inquérito prorrogado
A Justiça concedeu
mais dez dias para a Polícia Civil concluir o inquérito sobre o assassinato, atendendo pedido do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)
De acordo com o Fórum de Belo Horizonte, a tramitação ocorre diretamente entre a delegacia e o Ministério Público, sem necessidade de decisão judicial específica para a prorrogação. Assim, o prazo para a conclusão do inquérito é de 30 dias.