

Pão de queijo e café caros permitem menor tarifa aeroportuária, diz diretor da Anac
O diretor da
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)
Segundo Pereira, o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, e o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, cobram uma tarifa de embarque de US$ 10 a US$ 13, enquanto terminais no caribe cobram mais de US$ 200.
“Pode levantar a mão quem não acha o preço do pão de queijo nos aeroportos alto. É caro comer um pão de queijo, tomar um café por R$ 40, R$ 50, mas tem um motivo por trás disso. Esse preço alto do pão de queijo faz com que a nossa tarifa aeroportuária seja a menor do mundo, entre os grandes países”, disse.
Em entrevista coletiva após o painel, Pereira afirmou que as
concessões dos aeroportos
Ele ressalta que, como a parte aeronáutica é bem regulada no Brasil, o segmento comercial dos terminais tem maior liberdade para definir suas estratégias. “O passageiro é obrigado a pagar a tarifa de embarque no aeroporto, então, a gente regula. A parte comercial não é regulada, cada aeroporto tem a sua estratégia”, explicou.
As tarifas aeroportuárias são valores pagos aos operadores de aeródromos para remuneração pela utilização das instalações. As tarifas incluem taxas para embarque, conexão, pouso, permanência e armazenagem da carga importada e exportada.