Ídolo do Atlético critica processo de formação no Brasil e mostra apoio a Ancelotti
Ídolo do
Atlético
Seleção Brasileira
“Os jogadores saem muito jovens para jogar no exterior, e nós perdemos muito essa referência. Eles jogam muito na maneira que os treinadores do exterior pensam, diferente da maneira que os jogadores brasileiros jogam”, disse João Leite, em entrevista à Itatiaia na última terça-feira (7).
O ex-goleiro também alertou para outro problema na formação de atletas. Para João Leite, o Brasil “perdeu” a base do futebol brasileiro, que, segundo ele, é a várzea.
“A Seleção Brasileira sofre de um mal, nós perdemos a base do nosso futebol, a várzea. Não somente em Belo Horizonte, mas no Brasil inteiro”, afirmou.
João Leite ainda desejou felicidades a Ancelotti, treinador da Seleção Brasileira desde maio de 2025. O ex-goleiro reiterou o histórico do italiano com jogadores brasileiros ao longo da carreira.
“Temos um treinador que trabalhou muito com os jogadores brasileiros, e eu espero que ele seja muito feliz com a Seleção Brasileira”, finalizou.
João Leite
João Leite, de 69 anos, atuou profissionalmente de 1976 a 1992 e marcou época pelo Atlético. Foram 684 jogos em duas passagens, de 1976 a 1988 e entre 1991 e 1992. O ex-goleiro é o recordista de jogos pelo Galo.
O “goleiro de Deus”, como era chamado por conta da proximidade com a religião, conquistou 11 Campeonatos Mineiros com a camisa atleticana e também foi campeão da Copa Conmebol em 1992, já próximo ao fim da carreira. Ele também atuou pela Seleção Brasileira de 1979 a 1982.
