Israel deporta 137 ativistas da Flotilha Global Sumud; brasileiros não estão na lista

O Ministério das Relações Exteriores de Israel anunciou, neste sábado (4), que
137 ativistas da flotilha Global Sumud
, que tentava chegar a Gaza, foram
deportados
para a Turquia.

Segundo o ministério, os deportados são dos Estados Unidos, Itália, Reino Unido, Jordânia, Kuwait, Líbia, Argélia, Mauritânia, Malásia, Bahrein, Marrocos, Suíça, Tunísia e Turquia.

“Esses indivíduos, que chegaram sob o disfarce de “ajuda humanitária”, deixaram claro – por meio de suas ações, sua rejeição a todas as propostas de Israel, Itália e Grécia para transferir pacificamente a ajuda e a pequena quantidade de ajuda que eles realmente transportaram em seus barcos – que seu verdadeiro objetivo era a provocação a serviço do Hamas, não a assistência humanitária”, declarou o ministério.

Israel declarou, ainda, que busca acelerar a deportação de todos os ativistas. “No entanto, alguns deles estão obstruindo deliberadamente o processo legal de deportação, preferindo permanecer em Israel. Ao mesmo tempo, vários governos estrangeiros demonstraram relutância em aceitar voos que trouxessem esses provocadores de volta”, declarou o ministério.

Vale lembrar que a
flotilha contava com 15 brasileiros
, entre eles o
ativista Thiago Ávila e a deputada federal Luizianne Lins
, que ainda estão em Israel. Em nota, o Itamaraty condenou a “interceptação ilegal e detenção arbitrária” das embarcações.

Flotilha Sumud

A
flotilha Global Sumud partiu de Barcelona no início do mês com quase 45 embarcações com
ativistas de mais de 45 países.
Nesta quarta (1º), quando estavam prestes a chegar em Gaza, foram interceptados.

A Marinha israelense começou a interceptar os barcos após os alertarem a não entrar em águas que estão sob o bloqueio imposto a Gaza. O território, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), enfrenta um cenário de fome em meio desde o início da guerra, em outubro de 2023.

O objetivo dos ativistas era levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza e furar o “cerco israelense” ao território palestino. Nenhum barco chegou à Faixa de Gaza.


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