Assistentes sociais relatam assédio moral e discutem criação de sindicato na ALMG

Uma audiência pública realizada nesta sexta-feira (26), na
Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social
da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), reuniu assistentes sociais para discutir as demandas da categoria e a possibilidade de criação de um sindicato estadual.

Durante o encontro, os profissionais denunciaram a precarização do trabalho ao longo dos anos e relataram
casos de assédio moral
. Entre as reivindicações apresentadas estão a valorização salarial, a redução da jornada para 30 horas semanais e a criação de comitês de acolhimento de denúncias.

Representantes também criticaram os impactos da reforma trabalhista, apontando a retirada de direitos e a limitação do poder do Estado para promover concursos públicos e políticas de valorização salarial.

A audiência contou ainda com a presença de profissionais de outros estados. A ex-presidente do Conselho Nacional dos Assistentes Sociais, Margareth Dallaruvela, destacou experiências bem-sucedidas de sindicatos da categoria em locais como Rio de Janeiro e Sergipe.

Já o superintendente regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais,
Carlos Calazans
, ressaltou a importância da assistência social no acolhimento de trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão e de vítimas do trabalho infantil. Ele afirmou que tem atuado para integrar a assistência social aos setores de segurança do trabalho das empresas.

Como encaminhamento, foi proposta a criação de um piso estadual para os assistentes sociais.

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