Delator do caso, Mauro Cid é ‘poupado’ pelo STF e recebe menor pena entre condenados

Um dos réus e delator da trama golpista do dia 8 de janeiro de 2023, o tenente-coronel Mauro Cid recebeu a menor pena entre os oito condenados pelo Superior Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (11). O ajudante de ordens de Jair Bolsonaro foi sentenciado a dois anos de prisão em regime aberto.


A pena foi sugerida pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes
, que considerou os benefícios previstos no acordo de delação premiada firmado por Cid. Pelo acordo, a punição não poderia ultrapassar dois anos.


Bolsonaro recebeu a maior sanção
. O Supremo fixou em 27 anos e 3 meses a pena do ex-presidente da República, condenado pelos cinco crimes pelos quais foi acusado na ação penal da trama golpista.

Braga Netto

O
militar da reserva
e ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo do ex-presidente
Jair Bolsonaro
(PL),
Walter Braga Netto
, foi condenado a 26 anos de prisão por participação na
trama golpista
.

Anderson Torres

Já o ex-ministro da Justiça
Anderson Torres foi condenado
a 24 anos de prisão, em regime inicial fechado.

O julgamento faz parte do processo que apura a organização e execução de uma trama golpista que tinha o objetivo de manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022.

Augusto Heleno

Ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República,
Augusto Heleno, de 77 anos
, a 21 anos de prisão por sua atuação na trama golpista.

Paulo Sérgio Nogueira

O ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira a 19 anos de prisão, em regime inicial fechado. Além da pena de prisão, Nogueira deverá pagar multa de aproximadamente R$ 127 mil.

Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Paulo Sérgio Nogueira teria convocado os comandantes das três Forças Armadas e apresentado uma minuta com plano para um golpe de Estado.

Alexandre Ramagem

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a perda de mandato do deputado federal Alexandre Ramagem,
condenado a 16 anos, um mês e 15 dias de prisão em regime inicial fechado pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Almir Garnier

Por fim, o ex-chefe da Marinha durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o almirante
Almir Garnier Santos
foi condenado a 24 anos de prisão pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desta quinta-feira (11).

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