Trump lamenta ataque de Israel à cúpula do Hamas em Doha, no Catar

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou ‘profundamente’ o ataque de Israel contra a cúpula do Hamas em Doha, no Catar, na manhã desta terça-feira (9), disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.

“Bombardear unilateralmente o Catar, uma nação soberana e um aliado próximo dos Estados Unidos que trabalha arduamente, com coragem e assumindo riscos para negociar a paz, não promove os objetivos de Israel nem dos Estados Unidos”, disse a porta-voz.

Ainda conforme Leavitt, assim que souberam do ataque, os EUA informaram ao Catar que o exército israelense atacava a residência onde se localizavam chefes do Hamas.

Ter atacado esse local deixo uma ‘impressão muito ruim’ em Trump, segundo a porta-voz. Porém, ‘eliminar o Hamas’ é um ‘objetivo louvável’.

“O presidente Trump acredita que esse incidente infeliz poderia servir como uma oportunidade para a paz”, acrescentou a porta-voz.

Ataque era resposta, diz Israel

O
ataque de Israel a edifícios residenciais de Doha, no Catar, nesta terça-feira (9), foram uma resposta aos tiroteios realizados pelo
Hamas
em
7 de outubro de 2023
– que desencadeou a guerra em Gaza – e nesta segunda-feira (8), em
Jerusalém
.


Seis pessoas morreram nos bombardeios
, mas os líderes do Hamas não foram atingidos.

Em uma declaração conjunta, Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, e Israel Katz, Ministro da Defesa do país, disseram que ordenaram que as agências de segurança se preparassem para
atacar os líderes do Hamas
.

O texto, divulgado pela BBC, afirma que houve uma ‘oportunidade operacional’ nesta terça e, com o apoio dos líderes da defesa de Israel, a dupla decidiu dar sinal verde para os bombardeios. As Forças de Defesa de Israel e a Inteligência de Israel (Shin Bet) foram avisados na noite de segunda-feira (8) do plano.
Os Estados Unidos também foram informados do ataque.

A dupla justificou que os líderes do Hamas estavam por trás do ataque de
outubro de 2023
e do de
Jerusalém
. O
Hamas assumiu a autoria do tiroteio de Jerusalém
nesta terça-feira (9), poucas horas antes do ataque.

*Com AFP


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