PT organiza transmissão própria do julgamento de Bolsonaro e aliados no Supremo

O Partido dos Trabalhadores (PT) está mobilizado para realizar uma cobertura paralela à dos veículos de imprensa sobre o
julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus no Supremo Tribunal Federal (STF), por conta da
suposta tentativa de golpe de Estado em 2023, após a
vitória do presidente Lula (PT) nas eleições.

A sigla fará uma transmissão diretamente do STF na terça-feira (2), a partir das 8h, com exibição pela TVPT, pelo site do partido e pela Rádio PT.

O
presidente nacional do PT, Edinho Silva, e o secretário de Comunicação do partido, Éden Valadares, participarão da transmissão. A legenda também contará com um repórter in loco para entrevistar deputados e senadores correligionários.

Na avaliação de Edinho, que estará em Belo Horizonte na próxima sexta-feira (5) para a
posse da deputada estadual Leninha (PT) como presidente estadual do partido, o julgamento da suposta tentativa de golpe representa uma “demonstração de resiliência das instituições brasileiras”.

Já o secretário de Comunicação do PT justifica a cobertura afirmando que “todo o campo democrático” acompanhará com atenção o julgamento do ex-presidente e de seus aliados, acusados de conspirar contra a eleição e posse do presidente Lula. “O partido vai, sim, acompanhar, monitorar e informar sua base de militantes, filiados e simpatizantes sobre cada momento deste julgamento”, afirma Valadares.

Os réus do chamado “núcleo crucial” das investigações serão julgados pela Primeira Turma do Supremo:

• Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
• Alexandre Ramagem, deputado federal e diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro;
• Almir Garnier, comandante da Marinha no governo Bolsonaro;
• Anderson Torres, ministro da Justiça no governo Bolsonaro e secretário de Segurança do Distrito Federal durante os atos de 8 de janeiro de 2023;
• Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
• Paulo Sérgio Nogueira, ministro da Defesa no governo Bolsonaro;
• Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro e ministro da Casa Civil e da Defesa durante a gestão do ex-presidente.

Acompanhe o julgamento: