Após indiciamento de Bolsonaro, manifestação de 7 de setembro ganha força em BH

Neste ano, o
feriado de 7 de setembro
irá acontecer em meio ao
julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro
(PL) e de outros sete réus no Supremo Tribunal Federal (STF), acusados de
tentativa de golpe de Estado
após as eleições de 2022.

As sessões estão marcadas para os dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro.

Em meio ao cronograma estipulado, apoiadores de Bolsonaro planejam manifestações em todo o Brasil — atos que têm se repetido quase todos os anos desde a derrota do ex-presidente para Lula (PT) no último pleito.

Os protestos ganharam ainda mais força após a
manifestação do dia 3 de agosto
, a primeira realizada sem a presença de Bolsonaro, que está submetido a medidas cautelares impostas pelo Supremo.

Nesta semana, o ex-presidente, ao lado do filho, o deputado federal
Eduardo Bolsonaro
(PL), foi
indiciado pela Polícia Federal
(PF) por tentativa de obstrução de Justiça no processo que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado. O pastor
Silas Malafaia
, aliado e mentor religioso, também foi alvo de busca e apreensão ao desembarcar no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro.

O indiciamento de pai e filho ocorre no contexto das investigações sobre a
atuação de Eduardo Bolsonaro nos bastidores, nos Estados Unidos, contra o Brasil e autoridades do Supremo.

Em Belo Horizonte, a manifestação está programada para acontecer às 10h, no dia 7 de setembro, na Praça da Liberdade. Entre os nomes confirmados para o ato, conforme apurado pela Itatiaia, está o do deputado federal
Nikolas Ferreira
(PL).

Os manifestantes pedem anistia para os condenados e presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023, além do
impeachment do ministro do STF, Alexandre de Moraes
.

Atos semelhantes também devem ocorrer em outras capitais brasileiras, incluindo São Paulo, na Avenida Paulista, a partir das 15h.

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