Perícia confirma que metanol foi adicionado às bebidas e não surgiu durante a destilação natural

A perícia da Polícia Científica de São Paulo confirmou que duas garrafas de
bebidas alcoólicas apreendidas apresentaram concentração de metanol
acima do permitido. Segundo o laudo, a substância foi adicionada ao produto e não é resultado da destilação natural.

“Dois grupos de produtos periciados apresentaram resultado positivo para metanol, em volume acima do permitido pela legislação. Os laudos foram encaminhados à Polícia Civil para subsidiar as investigações e o esclarecimento dos fatos”, informou a Polícia Científica em nota enviada nesta terça-feira (8).

De acordo com boletim divulgado pelo governo de São Paulo, desde o dia 29 de setembro, mais de 16 mil garrafas foram apreendidas.

Casos em São Paulo

Até à tarde desta terça-feira (7), 18 casos foram confirmados por intoxicação por metanol. 158 são investigados e 38 casos foram descartados.

  • 3 óbitos foram confirmados e 7 mortes em investigação
  • Ao todo 85 casos foram descartados após análise

Prisões e linhas de investigação

A Polícia prendeu 21 pessoas nos últimos sete dias por suspeita de envolvimento em esquemas de adulteração de bebidas alcoólicas. Um dos presos é um homem apontado como o principal fornecedor de insumos para falsificação de bebidas do estado.

Desde o início do ano, 42 pessoas foram presas suspeitas de ligação com o mercado clandestino de comercialização de bebidas, apontam dados do Governo de São Paulo.

Entre as hipóteses investigadas para as contaminações estão o uso de metanol para lavar embalagens e o uso para ampliar o volume das bebidas.


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