Ex-reféns pedem fim da guerra em Gaza durante protesto em frente ao escritório de Netanyahu

Israelenses libertados em Gaza se juntaram à manifestação, nesta quinta-feira (7), em frente ao gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, durante uma reunião para revisar os novos planos para a guerra no território palestino.

Os manifestantes se reuniram sob o lema “Vamos trazê-los de volta” e exigiram o fim da guerra. Eles carregavam bandeiras israelenses e retratos dos
49 reféns ainda mantidos em Gaza pelo grupo islamista Hamas
.

Entre os ex-reféns presentes na manifestação estavam Sharon Cunio e Arbel Yehud. Seus parceiros, David Cunio e Ariel Cunio, seguem detidos em Gaza desde o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.

Das 251 pessoas sequestradas no ataque do Hamas ao território israelense, 49 continuam como reféns em Gaza e 27 foram declaradas mortas pelo Exército israelense.

Ocupação total de Gaza

Durante a manifestação,
Netanyahu reuniu com lideranças em seu gabinete de segurança para discutir os próximos passos das operações militares na Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro israelense aprovou, na segunda-feira (4), um plano para ordenar uma ocupação militar total da Faixa de Gaza e forçar o
Hamas a libertar os reféns
.

Repercussão

Em resposta ao plano, o secretário-geral adjunto da ONU para Europa, Ásia Central e Américas, Miroslav Jenca, alertou para as possíveis
“consequências catastróficas” de uma expansão das operações militares de Israel na Faixa de Gaza
.

Ao mesmo tempo, países europeus têm pressionado para o fim da guerra e o reconhecimento dos ‘dois estados’.

O presidente da França, Emmanuel Macron,
anunciou que a França vai reconhecer o Estado Palestino em setembro
, durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

*Com AFP


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